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PRÉVIA | Dying Light: The Beast volta às origens com um promissor FPS de zumbis

A convite do estúdio Techland, tivemos a oportunidade de jogar por 3 horas as primeiras missões do jogo. E a primeira impressão me deixou com vontade de jogar mais.

PRÉVIA | Dying Light: The Beast volta às origens com um promissor FPS de zumbis
Créditos: Divulgação/Techland

Dying Light: The Beast, o mais novo game da Techland, é também uma volta às origens da franquia. Pouco mais de três anos depois do lançamento de Dying Light 2: Stay Human, o que era para ser um DLC do segundo game foi transformado em um game solo – e essa parece ter sido a melhor decisão possível.

A convite da Techland, estúdio polonês responsável pela série, tive a oportunidade de jogar durante três horas as primeiras missões do game. Além disso, pude conversar diretamente com Tymon Smektala, diretor da franquia, para entender melhor sua visão para o mais novo game da série.

Kyle Crane está de volta

Kyle Crane, protagonista do primeiro jogo, está de volta em uma história que se passa 13 anos depois da trama de Dying Light. No primeiro game, Crane havia sido enviado à cidade de Harran, em uma missão para recuperar documentos que poderiam expor segredos de uma organização chamada GRE.

A história de Dying Light: The Beast se passa 13 anos após o primeiro game e traz de volta Kyle Crane como personagem principal

Infestada por uma pandemia que transformou todos os moradores em zumbis, ele acaba se tornando uma espécie de herói ao ajudar os sobreviventes e lutar contra os infectados. No DLC The Following, ele descobre um culto que usa um misterioso elixir nas cercanias de Harran e se vê confrontado com uma escolha: morrer ou se tornar um infectado consciente.

Após esses eventos, Crane foi parar nas mãos de um vilão chamado Barão, um cientista que manteve Kyle preso por mais de uma década, submetendo-o a um experimento que o transformou em um sujeito com habilidades únicas.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação/Techland.

Castor Woods: cidade também é um personagem no game

Kyle Crane surge na cidade de Castor Woods, um vale que em outros tempos foi refúgio de férias para quem gosta de passeio nas montanhas, cabanas de verão e pescaria. Porém, a cidade foi tomada pela infestação de zumbis e Crane vai precisar usar todas as suas habilidades para sobreviver no local.

Aqui, entra em cena uma escolha interessante do estúdio. Em geral, jogos de zumbi têm cenários urbanos como cenário, e não uma floresta aparentemente desabitada. Porém, essa escolha aqui faz com que o jogo se diferencie dos demais do gênero e, ainda, ofereça desafios em parkour como subir cabanas, escalar, montanhas e explorar áreas semelhantes a indústrias abandonadas.

A ambientação é um dos destaques e Castor Woods funciona como um personagem do game

Aliás, o estúdio faz questão de deixar claro que Castor Woods não é um lugar qualquer. A personalidade da cidade, apresentada pelo simpático Bober the Beaver em um vídeo de divulgação, faz com que o local imaginário ganhe vida. Explorar Castor Woods é uma experiência interessante, o que acaba se tornando mais um atrativo.

Mais armas e força sobre-humana

Os principais elementos de Dying Light foram mantidos. A possibilidade de utilizar praticamente qualquer coisa como arma – incluindo pedaços de cano e pás; a habilidade de parkour, já que você terá que subir em cabanas e escalar montanhas; a ação furtiva, para evitar fazer barulho e atrair mais zumbis.

Porém, há novos elementos que parecem ser interessantes. Em alguns pontos do game, você terá acesso a novas armas, incluindo até mesmo um lança-chamas (infelizmente não cheguei a jogar com ele). Um carro abandonado no meio do caminho pode virar uma arma para passar por cima dos zumbis (um dos momentos mais legais do início do jogo).

As novas armas incluem até mesmo lança-chamas. Você vai poder matar zumbis de muitas maneiras diferentes.

Por fim, temos ainda as habilidades sobre humanas. Ao completar uma barra de “raiva”, Crane se transforma por alguns segundos em uma espécie de incrível Hulk. Nesse momento, vá para cima dos inimigos sem dó para destruí-los completamente, como se fosse um rolo compressor passando por cima de todos. A experiência é divertida – e vira uma estratégia para locais muito cheios de inimigos.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação/Techland.

Aquilo que não mata, fortalece

Para que Kyle Crane fique mais forte ao longo do caminho ele precisa derrotas quimeras, criaturas abomináveis criadas pelo Barão. Elas contam com GSB, um biocatalizador que acelera a regeneração e melhora o desempenho.

Cada quimera tem uma combinação diferente de GSB, o que explica as habilidades diferentes que você pode coletar ao longo do caminho. Em outras palavras, é preciso matá-las e utilizar o material genético de cada monstrão. Com isso, você preenche sua árvore de habilidades à medida em que avança no jogo.

Estratégia e criação de áreas seguras

Se você optar por matar todos os zumbis que encontrar pelo caminho, com certeza vai demorar bastante para concluir suas missões. Em muitos casos, não é necessário fazer isso, desde que você encontre os melhores caminhos. Andar pelos telhados, por exemplo, é uma ótima forma de poupar o seu tempo.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação/Techland.

Alguns pontos servem também como áreas seguras, espaços nos quais você pode descansar ou passar a noite sem ser incomodado. Aliás, muito provavelmente você vai querer evitar sair à noite.

Durante à noite, os infectados saem dos esconderijos e os voláteis iniciam uma patrulha – se você for visto, uma perseguição é iniciada e, acredite, as chances são mínimas de sobreviver. Por outro lado, alguns fugitivos saem à noite com itens valiosos e que você pode precisar. Tudo é uma questão de escolhas.

Estimativa de 20 a 40 horas para concluir o game

Embora Dying Light: The Beast tenha nascido de um DLC que seria lançado para o segundo game da série, muita coisa mudou desde então no seu desenvolvimento. O estúdio optou por seguir outro caminho e, ao transformá-lo em um jogo stand alone, ampliou suas possibilidades e mudou muita coisa que esteja prevista no projeto inicial.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação/Techland.

De fato, a sensação que fica com as primeiras três horas de jogo é que o game funciona mesmo com algo independente, sem a necessidade de que o jogador precise de um background com a história anterior.

Conversando com desenvolvedores do jogo, eles estimam que sejam necessárias cerca de 20 a 25 horas para concluir a história principal. Ou, se você é como eu e gosta de concluir também as missões secundárias e tudo mais o que encontra pelo mapa, espere então cerca de 40 a 45 horas de jogo. Um tempo mais do que suficiente dentro da proposta do jogo.

Promissor, para dizer o mínimo

Uma das melhores sensações que se pode ter ao terminar uma sessão de hands-on é a vontade de jogar um pouco mais. Depois de três horas, saí com a sensação de que quero continuar adiante com a história, explorar novas armas e entender como essa trama termina.

Dying Light: The Beast
Imagem: Divulgação/Techland.

Dying Light: The Beast parece ter caprichado em alguns aspectos, especialmente na ambientação – algo que senti falta nos dois primeiros jogos. Me parece que a história está mais embasada aqui e que as principais mecânicas do game foram polidas a ponto de ele ficar mais divertido e com uma jogabilidade perto do ideal.

Ainda não é o suficiente para dar um veredito, pois precisamos ver como o game se desenvolve a partir daqui. No entanto, ele com certeza entrou na minha lista dos títulos que quero jogar mais ainda este ano.

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Dying Light: The Beast será lançado para PC, PlayStation 5 e Xbox Series S|X no dia 22 de agosto de 2025. O game está disponível em pré-venda para PC (via Steam) por R$ 249,00. Para Xbox Series S|X, o game custa R$ 299,95 em pré-venda. Já para PlayStation 5, o game custa R$ 319,90 na pré-venda.

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