
Lançado oficialmente no dia 14 de novembro, Call of Duty: Black Ops 7 está sendo criticado pelo público por diversos motivos. Entre eles está a decisão da Activision Blizzard de usar a inteligência artificial (IA) generativa para criar várias de suas artes, que chamaram a atenção de congressistas dos Estados Unidos.
Em uma mensagem publicada no X, o deputado Ro Khanna afirmou que o jogo serve como um exemplo da necessidade de regulação da tecnologia. Para ela, desenvolvedores devem ter proteções legais que impeçam companhias de substituí-los por materiais do tipo.

“Precisamos de regulações que impeçam companhias de usar a IA para eliminar empregos e extrair maiores lucros. Artistas nessas empresas precisam ter voz na maneira como a IA é usada. Eles deveriam compartilhar os lucros. E deveria haver taxas sobre demissões em massa”, declarou.
As críticas a Call of Duty: Black Ops 7 não são as únicas que o político fez à tecnologia em tempos recentes. Segundo ele, muitos dos modelos disponíveis no mercado são prejudiciais porque foram criados a partir de bancos de dados que não fazem distinção entre verdade e mentira — e por isso eles podem ser usados com facilidade para ajudar a espalhar desinformação.
Call of Duty: Black Ops 7 mostra uso negativo da IA
Apesar de ser um crítico da IA generativa, Khanna reconhece que a tecnologia não é totalmente negativa. Como exemplo de como ela pode ser usada positivamente, ele citou um discurso de um político indiano que foi traduzido rapidamente para 20 dialetos — o que permitiu que sua mensagem fosse estendida por mais pessoas.

Mesmo assim, ele afirma que é preciso que a tecnologia seja usada com avisos que deixem evidente que houve alguma manipulação. Enquanto a Activision Blizzzard deixa evidente que usa a tecnologia em Call of Duty: Black Ops 7, isso não impediu que o público criticasse suas decisões.
Para muitos jogadores, a maneira como os cartões do jogo são mostrados — aproveitando a “estética Ghibli” que fez sucesso nas redes sociais — é preguiçosa. Dado que o game chegou às lojas custando preço cheio e a desenvolvedora tem grandes recursos, muitos consideram desrespeitoso ela não ter contratado artistas para fazerem trabalhos originais.

Call of Duty: Black Ops 7 também é acusado de usar ferramentas de IA generativa para criar muitas de suas fases e desafios, que parecem derivativos de capítulos anteriores. Publicamente, a Activision Blizzard só afirma que usa várias ferramentas do tipo para “empoderar e dar suporte a seus times para que eles criem as melhores experiências possíveis”.
Fonte: PC Gamer
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