Diretor artístico de Half-Life 2, Viktor Antonov morre aos 52 anos

Enquanto a Valve ainda parece incerta sobre seu desejo de continuar a trama de Half-Life 2 em uma experiência single player, um dos principais responsáveis pelo sucesso do jogo faleceu na semana passada. Principal responsável pela direção de arte do game, Viktor Antonov morreu aos 52 anos de idade, de causas que não foram esclarecidas até o momento.

Além de ter trabalhado naquele que é considerado como um dos FPS mais importantes de todos os tempos, Antonov também teve colaborações importantes com a Arkane Studios. Ele foi o responsável pelos designs da série Dishonored, que é conhecida por misturar elementos do passado a itens mais modernos e sombrios.

A informação sobre a morte de Antonov foi confirmada por Marc Laidlaw, ex-roteirista da Valve que foi um dos principais responsáveis pela história de Half-Life 2. “Eu não tenho os detalhes. Só tristeza. Brilhante e original. Ele tornava tudo melhor”, afirmou o desenvolvedor em sua conta no Instagram.

Artista de Half-Life 2 recebe homenagens nas redes

A notícia sobre a morte de Antonov foi considerada bastante chocante e resultou em diversas homenagens nas redes sociais. Nascido na Bulgária, o artista se mudou para Paris aos 17 anos de idade e trabalhou em muitos jogos de impacto, como Half-Life 2, Counter-Strike: Source, Dishonored, Wolfenstein: The New Order, Fallout 4 e Prey.

Em uma entrevista à Eurogamer, Antonov afirmou que era um profissional guiado por projetos, não exatamente pelo nome de empresas. Assim, mesmo tendo uma boa posição na Valve, ele decidiu deixá-la para ter a chance de trabalhar na Arkane Studios, pela qual lançou alguns de seus últimos projetos.

Entre aqueles que lamentaram a morte de Antonov está Danny O’Dwyer, do canal NoClip, que entrevistou o profissional em 2024. “Ele era bondoso e cortês. Nós conversamos sobre seu trabalho em Kingpin e prometemos que faríamos isso novamente. Um talento sem fim”, escreveu ele no BlueSky.

“Sei que uma grande parte da motivação para o trabalho que faço vem do desejo de celebrar o trabalho e as vidas dessas pessoas. Mas ver as gravações que obtivemos sendo usadas em um obituário é de revirar o estômago, se vou ser sincero. Um lembrete da fragilidade da vida, talvez. Até mesmo nossos heróis não podem escapar disso”, finalizou.

Fonte: Eurogamer

Conteúdo Relacionado

Games

Deathloop e Dishonored compartilham o mesmo universo, confirma Bethesda