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Os protestos continuam

Funcionários demitidos pela Rockstar querem voltar a trabalhar em GTA

Desenvolvedores esperam que a Rockstar reveja sua decisão e permita que eles ajudem a finalizar GTA 6

Funcionários demitidos pela Rockstar querem voltar a trabalhar em GTA
Créditos: Reprodução/People Make Games

Na semana passada, a Rockstar Games chamou a atenção por dois assuntos relacionados à série Grand Theft Auto (GTA). Em poucos dias, a companhia demitiu parte das equipes que trabalhavam no próximo game da série, e decidiu adiá-lo de maio para novembro de 2026.

Ao menos a parte das demissões feitas pela empresa deve continuar repercutindo nas próximas semanas e meses, conforme os trabalhadores afetados estudam ações legais contra ela. Eles acreditam que os cortes foram promovidos pela empresa de uma forma que claramente desrespeitou as leis do Reino Unido.

Eles querem que a Rockstar Games reconheça que 10% de seus funcionários locais haviam manifestado interesse em se unir ao sindicato IWGB Game Workers Union, o que renderia uma proteção imediata contra demissões arbitrárias. Além disso, os cerca de 40 desenvolvedores afetados querem ser reintegrados à desenvolvedora para finalizar o trabalho que exerceram em GTA 6.

Desenvolvedores de GTA querem voltar ao trabalho

Em um vídeo publicado na última terça-feira (11), o canal People Make Games entrevistou alguns dos desenvolvedores afetados pelas demissões. Eles esperam que, diante dos protestos que estão acontecendo, a Rockstar Games tome a “atitude certa” e reintegre as pessoas demitidas às suas equipes.

Caso contrário, eles estão dispostos a tomar as ações legais necessárias, que podem resultar em uma briga bastante longa. Os desenvolvedores que não puderam finalizar seus trabalhos em GTA 6 também afirmam que, com sua decisão recente, o estúdio contribui para alimentar uma “cultura do medo”.

Funcionários demitidos pela Rockstar querem voltar a trabalhar em GTA
Imagem: Reprodução/People Make Games

Os funcionários afetados também acreditam que tiveram seus contratos encerrados como uma forma de retaliação às discussões que estavam tendo para se juntar a um sindicato. Já a Rockstar Games declarou que eles estavam “vazando informações confidenciais” e, portanto, violando os acordos que garantiam a manutenção de seus empregos — no entanto, nenhuma evidência pública que embase a alegação foi apresentada até o momento.

Segundo Alex Marshall, presidente da IWGB, a companhia está “tentando decapitar” os esforços de sindicalização, especialmente porque percebeu que mais de 10% de suas equipes estavam interessadas em seguir esse caminho. “Eu acredito que o que a Rockstar fez é provar, abertamente, o que os trabalhadores estavam tentando contra-atacar atrás de portas fechadas”, declarou ele ao People Make Games.

Fonte: Kotaku

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