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Fantasma de Esparta

God of War: todos os jogos em ordem de lançamento

Confira a lista completa dos games da saga com ordem de lançamento, cronologia da história, plataformas, estúdios e conexões da história.

God of War: todos os jogos em ordem de lançamento
Créditos: Reprodução/DALL-E

A franquia God of War estreou em 2005 no PlayStation 2 e construiu uma das narrativas mais reconhecidas dos videogames. Entre remasterizações e mudanças de cenário, a série soma títulos da era grega e da era nórdica, além de conteúdos paralelos.

Abaixo, você confere ordem cronológica dentro da história, ordem de lançamento, fichas rápidas de cada jogo com plataformas, estúdios e resumo de enredo, além de uma ordem cronológica e um guia da saga com começo, meio e fim.

Ordem cronológica da história

God of War: Ascension (2013)

  • Plataformas: PS3
  • Estúdio: Santa Monica Studio
  • O jogo: Prelúdio que mostra Kratos rompendo o juramento com Ares e enfrentando as Fúrias.

A cronologia da série começa com Kratos ainda humano, atormentado pelas visões do assassinato de sua esposa e filha, atos que ele cometeu sob influência de Ares.

Em Ascension, o espartano tenta se libertar do juramento de sangue que o prende ao deus da guerra. Para puni-lo, as três Fúrias — Megera, Tisífone e Alecto — o capturam e o mantêm prisioneiro.

Durante o jogo, Kratos foge do confinamento com a ajuda de Orkos, o guardião do juramento e filho das próprias Fúrias, que deseja ver o fim da tirania delas e de Ares. A jornada leva Kratos a confrontar a manipulação divina e o peso das promessas quebradas.

No desfecho, ele é forçado a matar Orkos, libertando-se de Ares, mas selando o início dos pesadelos que o perseguirão por toda a vida.

Gameplay:

  • Introduziu o modo multiplayer online, com batalhas cooperativas e competitivas.
  • Traz o sistema de armas múltiplas onde Kratos pode empunhar armas de inimigos além das Lâminas do Caos.
  • Introduziu mecânicas de manipulação temporal, com quebra-cabeças envolvendo reconstrução e degradação de cenários.
  • Retornou à câmera cinematográfica fixa, marca dos jogos anteriores.

God of War: Chains of Olympus (2008)

  • Plataformas: PSP, depois PS3/PS Vita (coleções)
  • Estúdio: Ready at Dawn
  • O jogo: Aventura portátil que antecede o primeiro GoW.

Os eventos de Chains of Olympus se passam durante os dez anos de servidão de Kratos aos deuses do Olimpo.

O guerreiro é enviado para deter uma invasão persa e, logo em seguida, mergulha em uma missão mais sombria: o desaparecimento do deus Hélio, o que mergulhou o mundo em trevas.

Durante a busca, Kratos descobre o envolvimento da deusa Perséfone, esposa de Hades, em um plano para libertar o titã Atlas e destruir o mundo, punindo os deuses e a humanidade.

No caminho, Kratos reencontra a filha falecida, Calíope, nos Campos Elísios, e por um momento abdica de seus poderes para ficar com ela. Porém, ao perceber o perigo que Perséfone representa, ele decide renunciar à própria felicidade e retomar as armas, destruindo a deusa e aprisionando novamente Atlas.

O sacrifício marca o caráter trágico de Kratos e reforça seu vínculo de servidão aos deuses.

Gameplay:

  • Primeira versão portátil da série, criada para o PSP.
  • Jogabilidade adaptada ao hardware, mantendo o sistema de combate hack and slash.
  • Introduziu novas magias como o Efesto’s Gauntlet e o Sun Shield.
  • Controles otimizados para curtas sessões, mas mantendo a estrutura clássica de exploração e combate.

God of War (2005)

  • Plataformas: PS2, depois PS3/PS Vita (coleções)
  • Estúdio: Santa Monica Studio
  • O jogo: Estreia da franquia, com foco em ação hack and slash e puzzles.

O primeiro God of War marca o ponto em que Kratos, consumido por remorso e pesadelos, busca redenção através de um último serviço a Atena: matar Ares, o deus da guerra. A missão o leva à busca da Caixa de Pandora, artefato que contém o poder necessário para derrotar um deus.

Entre batalhas e provações, o jogo revela em flashbacks a origem de sua tragédia — o pacto com Ares, que o salvou em combate, mas o levou a matar a própria família em um templo.

A vingança culmina quando Kratos enfrenta e mata Ares, abrindo a Caixa e libertando os males contidos nela. Apesar da vitória, o remorso o consome, levando-o a tentar o suicídio no topo de uma montanha.

Atena o impede e o eleva ao posto de novo Deus da Guerra, encerrando o primeiro ciclo de sua jornada.

Gameplay:

  • Introduziu o combate em cadeia com as Lâminas do Caos, que se tornariam símbolo da franquia.
  • Mistura de combate, exploração e puzzles com estrutura linear e câmera fixa.
  • Implementou Quick Time Events (QTEs) para finalizar inimigos e chefes.
  • Estabeleceu o tom cinematográfico e a escala épica que definiriam a série

God of War: Ghost of Sparta (2010)

  • Plataformas: PSP, depois PS3/PS Vita (coleções)
  • Estúdio: Ready at Dawn
  • O jogo: Preenche lacunas entre o primeiro GoW e a sequência.

A história de Ghost of Sparta ocorre entre o primeiro e o segundo jogo, explorando lacunas do passado de Kratos. Agora como Deus da Guerra, ele é atormentado por lembranças de sua mãe, Callisto, e do irmão perdido, Deimos.

Ao visitar Atlântida, Kratos reencontra Callisto, que tenta alertá-lo sobre o paradeiro do irmão, mas acaba transformada em uma criatura monstruosa. Após matá-la, Kratos descobre que Deimos está aprisionado pelo deus da morte, Tânato, em retribuição a uma antiga profecia que dizia que um guerreiro marcado destruiria o Olimpo.

Kratos liberta o irmão, mas a desconfiança e a dor os colocam em conflito. No fim, eles se unem contra Tânato, mas Deimos é morto.

Kratos, tomado pela perda, mata o deus da morte e jura vingança contra o Olimpo, consolidando o caminho que o levaria aos eventos de God of War II.

Gameplay:

  • Produzido para PSP, com gráficos impressionantes para o portátil.
  • Introduziu sistemas de defesa aprimorados e o poder de Thera’s Bane, que amplifica o dano das lâminas.
  • Incluiu arenas de combate e desafios extras.
  • História mais pessoal e introspectiva, com ênfase em narrativa.

God of War: Betrayal (2007) – spin-off canônico em 2D (entre Ghost of Sparta e GoW II)

  • Plataformas: Mobile (Java ME)
  • Estúdio: Javaground/SOE-LA
  • O jogo: Side-scroller que mantém tons e temas da série.

Lançado originalmente para celulares, Betrayal se passa entre Ghost of Sparta e God of War II e é considerado canônico. A trama mostra Kratos sendo acusado injustamente do assassinato de Argos, uma criatura leal aos deuses.

Determinado a limpar seu nome e descobrir o verdadeiro culpado, ele entra em conflito direto com mensageiros divinos e guerreiros sagrados. No entanto, sua fúria o leva a matar Cérix, filho de Hermes, ato que o isola completamente dos deuses.

Esse episódio marca a deterioração definitiva da relação entre Kratos e o Olimpo, deixando clara a transição do herói para o inimigo dos deuses.

Gameplay:

  • Jogo em 2D side-scroller, lançado em Java ME.
  • Enfatiza combate rápido e plataforma, preservando o estilo brutal da série.
  • Considerado canônico, mesmo fora dos consoles principais.
  • Controlos simples, mas com animações e trilha sonora fiel ao universo principal.

God of War II (2007)

  • Plataformas: PS2, depois PS3/PS Vita (coleções)
  • Estúdio: Santa Monica Studio
  • O jogo: Expande cenários e chefes, aprofunda a mitologia grega.
  • A história: Traído por Zeus, Kratos busca as Irmãs do Destino para reescrever sua morte; retorna no tempo e traz os Titãs para a guerra.

A sequência direta começa com Kratos já como Deus da Guerra, mas ainda tomado pela sede de vingança. Sua agressividade contra cidades protegidas por outros deuses desperta a ira de Zeus, que o trai e o mata, drenando sua energia para a Lâmina do Olimpo.

Kratos é salvo por Gaia, uma das Titãs, que o convence a buscar as Irmãs do Destino, capazes de alterar o passado e reescrever sua morte. Em sua jornada, ele enfrenta inimigos mitológicos e se alia a figuras como Atlas.

Ao confrontar Zeus, Kratos descobre que o deus é seu pai, revelação que o impulsiona a buscar não apenas vingança, mas a destruição de toda a linhagem divina. No fim, ele volta no tempo e traz os Titãs da antiga guerra para o presente, marchando sobre o Monte Olimpo e abrindo caminho para o confronto final.

Gameplay:

  • Expansão da escala do primeiro jogo, com mais armas e poderes mágicos.
  • Adicionou o voo com as Asas de Ícaro e combates contra chefes em múltiplas fases.
  • Gráficos e cutscenes elevaram o padrão do PS2 ao limite.
  • Estrutura linear, mas com exploração ampliada e mais variedade de ambientes.

God of War III (2010)

  • Plataformas: PS3; Remastered no PS4 (2015), jogável no PS5
  • Estúdio: Santa Monica Studio
  • O jogo: Fechamento da era grega com combate grandioso.

God of War III inicia exatamente onde o anterior termina: Kratos escalando o Monte Olimpo sobre o corpo dos Titãs. A batalha épica entre deuses e titãs resulta em alianças quebradas e destruição. Kratos mata Poseidon, Hades, Hermes, Hércules, Hélio e outros, espalhando catástrofes pela Terra.

Com o auxílio do espírito de Atena, que afirma buscar uma nova ordem, ele procura a Chama do Olimpo e a Caixa de Pandora, acreditando que nelas reside o poder para matar Zeus. Descobre, no entanto, que o verdadeiro poder da caixa é a esperança, e que Pandora, a personificação desse poder, é a chave.

No confronto final, Kratos mata Zeus, mas recusa-se a entregar o poder a Atena, percebendo sua manipulação. Em um ato de redenção, atravessa o próprio peito com a Lâmina do Olimpo, libertando a esperança para a humanidade e encerrando o ciclo de vingança que começou em Esparta.

Gameplay:

  • Produzido para o PS3, trouxe combates em escala gigantesca, com titãs como cenário vivo.
  • Adotou gráficos em HD, cutscenes integradas e maior fluidez no combate.
  • Introduziu armas com magias acopladas, como o Cestus de Hércules e o Arco de Apolo.
  • Adicionou um sistema de fotografia e colecionáveis na versão remasterizada.

God of War: A Call from the Wilds – aventura em texto (prelúdio curto para 2018)

  • Plataformas: Facebook Messenger (texto)
  • Estúdio: Santa Monica Studio (parceria)
  • O jogo: Experiência narrativa curta centrada em Atreus.

Essa pequena aventura textual funciona como prelúdio para a fase nórdica. Situada anos após a destruição do Olimpo, mostra o jovem Atreus, filho de Kratos, em sua primeira caçada nas florestas de Midgard.

O jogo serve como pano de fundo para a relação entre pai e filho e introduz o tom introspectivo e emocional que marcaria o God of War de 2018.

Gameplay:

  • Lançado como experiência textual interativa no Facebook Messenger.
  • Focado em escolhas narrativas, sem combate.
  • Serve como ponte introdutória para o novo arco nórdico.

God of War (2018)

  • Plataformas: PS4; depois PC/PS5
  • Estúdio: Santa Monica Studio
  • O jogo: Reinvenção na mitologia nórdica com câmera sobre o ombro, ênfase na narrativa e no duo Kratos–Atreus.

Anos após o fim do Olimpo, Kratos vive em exílio nas terras nórdicas. Ele tenta deixar para trás o passado violento e criar o filho, Atreus, ao lado da esposa, Faye. Após a morte dela, pai e filho partem para cumprir seu último desejo: espalhar suas cinzas no pico mais alto dos nove reinos.

A jornada é interrompida por um ataque de Baldur, enviado por Odin, que acredita que Faye ainda vive. No caminho, Kratos reluta em revelar ao filho sua natureza divina. Quando Atreus adoece, o segredo é exposto, e o jovem descobre ser meio deus.

A relação entre os dois amadurece, e juntos enfrentam Baldur em uma batalha decisiva que sela o início do Fimbulwinter, o inverno que antecede o Ragnarök. Ao chegar ao destino, eles descobrem que Faye era uma gigante e que Atreus era chamado de Loki, revelação que redefine o papel do garoto no destino dos deuses.

Gameplay:

  • Revolucionou a série com câmera livre sobre o ombro e narrativa contínua, sem cortes de cena.
  • Introduziu o Machado Leviatã, arma que pode ser lançada e invocada.
  • Sistema de progressão de RPG, com melhorias de armas, armaduras e habilidades rúnicas.
  • Atreus atua como personagem auxiliar, usando flechas e distraindo inimigos.
  • Removeu QTEs clássicos em favor de um combate mais tático e imersivo.

God of War Ragnarök (2022)

  • Plataformas: PS4 e PS5
  • Estúdio: Santa Monica Studio
  • O jogo: Continuidade direta da fase nórdica, mais reinos e elenco ampliado.

Três anos após o fim do primeiro jogo nórdico, o Fimbulwinter chega, marcando o início do fim dos tempos. Kratos e Atreus agora vivem em constante vigilância enquanto buscam respostas sobre as profecias que cercam o Ragnarök. Atreus, dividido entre sua identidade como Loki e o desejo de proteger o pai, busca o deus Týr, acreditando que ele pode evitar a guerra.

O caminho os coloca contra Odin e Thor, resultando em confrontos decisivos. Durante a narrativa, Kratos é forçado a confrontar o ciclo de violência que o definiu, tornando-se uma figura mais reflexiva e guiada por propósito.

No desfecho, o Ragnarök é desencadeado e Asgard é destruída, mas Kratos sobrevive e finalmente encontra um novo significado: deixar de ser o deus da guerra para se tornar um protetor e mentor, encerrando a história que começou com sangue e terminou com legado.

Gameplay:

  • Mantém o estilo de 2018, mas com maior variedade de reinos, armas e inimigos.
  • Introduz novas ferramentas, como o Cajado de Atreus e escudos customizáveis.
  • Expande o sistema de progressão e exploração semiaberta.
  • Combate mais dinâmico e fluido, alternando entre personagens em certos trechos.
  • Foco narrativo mais intenso, com missões secundárias que aprofundam o universo e relações entre personagens.

Spin-offs e conteúdos paralelos

  • God of War: Betrayal (2007, mobile): aventura 2D canônica situada entre Ghost of Sparta e GoW II.
  • God of War: A Call from the Wilds (2018, texto): prólogo de Atreus para a fase nórdica.
  • Coleções e remasterizações: God of War Collection (PS3/Vita), Origins Collection (PS3), Saga (PS3) e God of War III Remastered (PS4) reúnem e atualizam títulos, úteis para quem quer jogar em plataformas modernas.

A cronologia de God of War mostra que a saga é sobre escolhas e consequências. A força de Kratos pesa menos que o rumo que ele dá ao próprio passado, algo que atinge o clímax quando Atreus passa a ser parte da decisão

Cronologia de lançamento dos jogos

AnoTítuloPlataformas principaisEstúdioEraPosição na história
2005God of WarPS2 (PS3/PS Vita via coleções)Santa MonicaGrega3
2007God of War IIPS2 (PS3/PS Vita via coleções)Santa MonicaGrega6
2007BetrayalMobile (Java ME)Javaground/SOE-LAGrega (spin-off)5
2008Chains of OlympusPSP (PS3/PS Vita)Ready at DawnGrega2
2010God of War IIIPS3; PS4 RemasteredSanta MonicaGrega7
2010Ghost of SpartaPSP (PS3/PS Vita)Ready at DawnGrega4
2013AscensionPS3Santa MonicaGrega (prelúdio)1
2018A Call from the WildsFacebook Messenger (texto)Santa MonicaNórdica (pré)8.1
2018God of War (2018)PS4; PC/PS5Santa MonicaNórdica8
2022God of War RagnarökPS4/PS5Santa MonicaNórdica9

Qual ordem jogar hoje?

  • Para vivenciar a narrativa de forma coesa, siga a ordem cronológica da história (Ascension → Chains → GoW 2005 → Ghost → Betrayal → GoW II → GoW III → A Call from the Wilds → GoW 2018 → Ragnarök).
  • Para perceber a evolução de gameplay e técnica, siga a ordem de lançamento, observando como a série muda de câmera, ritmo e design.

Leia também:

Da fúria ao legado

O percurso de Kratos vai da vingança cega à paternidade consciente. Ao organizar a lista por lançamento e por cronologia interna, fica mais claro como a série constrói temas de culpa, responsabilidade e escolha.

Entender a ordem ajuda a decidir por onde começar, mas o que sustenta God of War é a maneira como cada jogo revisita o passado para decidir o futuro. Quer maratonar? Defina seu foco (história ou evolução de design) e siga a trilha do Fantasma de Esparta até o fim do inverno nórdico.

Fonte: God of War Wiki

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