
O jogo Peak, que se tornou um fenômeno recente no Steam, entrou no centro de uma polêmica incomum. Parte da comunidade passou a solicitar que canibalismo fosse adicionado como mecânica de sobrevivência, o que levou os desenvolvedores da Aggro Crab a se manifestarem publicamente para esclarecer a situação.
No dia 2 de julho de 2025, o perfil oficial da Aggro Crab publicou no X (antigo Twitter) uma resposta direta às centenas de pedidos dos jogadores: “pessoal, nós não podemos adicionar canibalismo em PEAK”. A frase curta e objetiva foi suficiente para gerar mais de 19 mil visualizações e uma enxurrada de reações da comunidade.
Alguns usuários responderam com indignação ou ironia, como “PLEASE”, de uma jogadora chamada Chrissy, e “Sério, por que não? Eu só quero uma mordida”, segundo savannahXYZ.
Apesar da negativa inicial, a própria Aggro Crab publicou uma resposta logo abaixo com apenas uma palavra: “hmm”.

O comentário enigmático fez com que parte da comunidade começasse a especular se os desenvolvedores poderiam estar, de fato, considerando a ideia, ou se apenas estariam aproveitando a atenção para alimentar o engajamento nas redes sociais.
Contexto do pedido e popularidade repentina
O jogo Peak foi lançado em colaboração entre os estúdios Aggro Crab (de Another Crab’s Treasure) e Landfall (conhecida por Content Warning), e rapidamente alcançou números impressionantes.
Foram 2 milhões de cópias vendidas em apenas 9 dias, com forte presença em plataformas como Twitch e TikTok, onde vídeos com quedas hilárias, momentos caóticos e bugs se tornaram virais.
Peak é um jogo cooperativo de escalada com elementos de sobrevivência, onde até quatro jogadores assumem o papel de escoteiros perdidos tentando subir uma montanha.
O trajeto muda a cada 24 horas, e o desafio envolve gerenciar stamina, compartilhar recursos escassos e encontrar formas de se alimentar em um ambiente hostil. É justamente nesse último aspecto que surgiu a discussão sobre o canibalismo como possível solução para a escassez de comida.
Restrições criativas e pressão da comunidade
Embora os pedidos da comunidade não sejam incomuns em jogos indies em acesso antecipado, o tema canibalismo é delicado e carrega implicações que os estúdios costumam evitar.

A Aggro Crab não detalhou os motivos da recusa, mas é possível que fatores legais, de classificação indicativa ou alinhamento com o tom humorístico do jogo tenham pesado na decisão inicial.Ainda assim, a postagem “hmm” deixou essa porta entreaberta.
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Um jogador chegou a comentar: “Isto vai ser igual àquela vez em que eles adicionaram sexo a Cult of the Lamb, não é?”, em referência a outra controvérsia de conteúdo que acabou sendo incluída posteriormente.
Desenvolvimento improvisado e reação inesperada
Curiosamente, Peak surgiu como um projeto improvisado. O jogo foi criado em apenas um mês durante uma jam na Coreia do Sul, após o cancelamento de Going Under 2.
O próprio estúdio descreveu o título como um “stupid jam game” e demonstrou surpresa com o sucesso repentino.

Ainda não há um roadmap oficial detalhado para futuras atualizações, e os desenvolvedores apenas indicaram que “estão explorando possibilidades”.
Por enquanto, quem joga Peak continuará escalando, caindo e compartilhando alimentos “questionáveis” com amigos ,mas sem incluir carne humana no cardápio.
O jogo segue disponível para PC via Steam e acumula milhares de jogadores simultâneos desde o lançamento em junho de 2025.
Via: Insider Gaming. Fonte: Aggro Crab.
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