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Não faria sentido

Série Like a Dragon não vai mudar para tentar seguir tendências ocidentais

O produtor de Like a Dragon prefere acabar com o estúdio Rya Ga Gotoku do que abrir mão da essência da série

Série Like a Dragon não vai mudar para tentar seguir tendências ocidentais
Créditos: Divulgação/SEGA

Desde o lançamento de Yakuza 0, em 2017, a série Like a Dragon vive um bom momento no Ocidente, o que motivou a SEGA a investir em lançamentos simultâneos e dublagens de seus títulos principais. No entanto, a companhia não pretende mudar as características centrais de seus jogos como forma de tentar aumentar seu público.

Em uma entrevista ao site Automaton-Media, o produtor executivo do Ryu Ga Gotoku Studios (RGG), Yokoyama Masayoshi, explicou que o estúdio não pretende mudar suas filosofias. Segundo ele, não há qualquer intenção interna de alterar a maneira como os capítulos da franquia são feitos, somente porque há um novo público interessado neles.

Série Like a Dragon não vai mudar para tentar seguir tendências ocidentais
Imagem: Divulgação/SEGA

Se realmente quiséssemos fazer um game para as audiências estrangeiras, seria obviamente melhor criar um protagonista estrangeiro e situar a história no exterior”, explicou Masayoshi. “Mas se fizéssemos isso, não seria um Like a Dragon. Não haveria nenhum sentido em fazermos isso”.

Like a Dragon vai manter sua essência

O produtor-executivo foi além, afirmando acreditar que a missão da RGG é continuar preservando sua individualidade. Ele explica que, caso o time fosse pressionado a mudar a série para agradar interesses ocidentais, seria melhor que ele simplesmente fosse desfeito pela SEGA.

Série Like a Dragon não vai mudar para tentar seguir tendências ocidentais
Imagem: Divulgação/SEGA

Eu acredito que as pessoas começam a fazer coisas estranhas quando elas entendem mal qual deveria ser seu negócio”, declarou Masayoshi. O sucesso recente de Like a Dragon no Ocidente começou justamente no momento em que seus capítulos começaram a chegar com menos alterações do que no passado.

Ao trazer Like a Dragon para o Ocidente, não somente a SEGA mudou seu nome para Yakuza, como também alterou muito sua história. O primeiro título inclusive foi vendido nos Estados Unidos como uma espécie de concorrente de GTA, contando com um elenco estrelado de dubladores e removendo várias referências ao Japão de sua história.

Série Like a Dragon não vai mudar para tentar seguir tendências ocidentais
Imagem: Divulgação/SEGA

Apesar do sucesso recente da série, Masayoshi acredita que ela ainda não pode ser considerada mainstream. Segundo ele, ainda há muito o que explorar no mercado norte-americano, e é somente agora que o público europeu começou a demonstrar maior interesse pelos jogos que pertencem a ela.

Fonte: Automaton-Media

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