
A Konami parece decidida a transformar Silent Hill em uma presença constante na vida dos jogadores. Em uma recente entrevista de fim de ano à revista Famitsu, o produtor da série, Motoi Okamoto, revelou que a empresa almeja lançar um novo título da franquia anualmente.
A estratégia, que visa manter o “burburinho” em torno da saga de terror, já começou a tomar forma com os lançamentos consecutivos do Silent Hill 2 Remake em 2024 e de Silent Hill f em 2025.
Segundo Okamoto, a recepção positiva desses títulos deu à Konami a confiança necessária para acelerar o ritmo de produção. O objetivo é intercalar grandes lançamentos com projetos menores ou colaborativos, assegurando que os fãs não precisem enfrentar longos hiatos como o que ocorreu na última década.

Incluindo títulos anunciados e não anunciados, pretendemos lançar jogos em um ritmo de cerca de um por ano
Motoi Okamoto, produtor de Silent Hill
O futuro anual de Silent Hill
A declaração de Okamoto sugere um calendário ambicioso para os próximos anos. Com o sucesso de Silent Hill f em setembro de 2025, os olhares agora se voltam para 2026.
As especulações mais fortes apontam para Silent Hill: Townfall, título desenvolvido pelo estúdio britânico Screen Burn (anteriormente No Code) e publicado pela Annapurna Interactive.
Rumores indicam que o jogo pode chegar já no primeiro trimestre de 2026.
Para 2027, a aposta recai sobre o retorno da parceria com a Bloober Team. Após o êxito comercial do remake do segundo jogo, o estúdio polonês confirmou que está trabalhando na recriação do Silent Hill original.
Embora ainda não haja uma data oficial, o cronograma anual da Konami encaixaria perfeitamente este lançamento para o final de 2027.
Desafios da produção em massa
Manter essa cadência anual traz desafios óbvios de controle de qualidade. Franquias como Call of Duty e Assassin’s Creed já enfrentaram fadiga do público e problemas técnicos devido a prazos apertados.
Okamoto reconhece a dificuldade: “Não temos certeza de quanto conseguiremos alcançar isso, mas farei o meu melhor como produtor”.
A ambição da Konami parece envolver a terceirização para múltiplos estúdios simultaneamente, permitindo que diferentes projetos avancem em paralelo.
Enquanto a Bloober Team foca nos remakes clássicos, estúdios como a NeoBards (de Silent Hill f) e a Screen Burn exploram novas narrativas no universo da série.

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Boa ou má noticia?
Para os entusiastas de hardware e games, essa notícia significa uma necessidade constante de atualização. Os jogos recentes da franquia, desenvolvidos na Unreal Engine 5, exigiram máquinas robustas para rodar com Ray Tracing e altas resoluções.
A tendência é que os próximos títulos continuem empurrando os limites gráficos, principalmente nos consoles PlayStation 5 e Xbox Series.
Ainda que a Konami peça paciência, o recado é claro: Silent Hill voltou para ficar. Resta saber se a quantidade virá acompanhada da qualidade atmosférica que consagrou a série no panteão do terror de sobrevivência.
Fonte: Famitsu
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