CEO da Apple reafirma seu compromisso com a China

Ainda em viagem em território chinês, o CEO da Apple – Tim Cook – se encontra com governantes do país e reafirma o seu compromisso com o mercado da China. Seu objetivo é estreitar laços com o Governo, principalmente neste momento delicado onde há uma grande instabilidade política entre eles e os Estados Unidos.

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O Ministro das Relações Exteriores, Wang Yi, se reuniu com o executivo para discutirem o cenário global de tecnologia e os desdobramentos das últimas sanções impostas. O The Wall Street Journal cita que o governante garantiu para Tim Cook que continuariam a expandir o seu mercado para empresas estrangeiras e estavam comprometidos a criar um ambiente business baseado no cenário tecnológico.

Cook também se encontrou com o representante do Partido Comunista, em Sichuan, garantindo uma doação da Apple de 25 milhões de yuan – aproximadamente US$3,4 milhões – para a Fundação do Desenvolvimento Rural da China. A intenção é renovar as áreas rurais do país e segue outras doações que já foram realizadas pela corporação no país, antes voltadas para a educação e para a produção de alimentos.

A Apple investe em um retorno lucrativo

Vale notar que a ação de Tim Cook pela Apple não é nada estranha no mundo dos negócios, já que a prática de doações para ações humanitárias e de causas nobres é uma tática conhecida para que empresas estrangeiras se aproximem do governo e possam se favorecer de decições políticas no futuro. Levando em consideração que ela estava bem no meio do fogo cruzado entre as sanções americanas e chinesas, a ação serve para ao menos não se desequilibrarem em um dos lados.

Outro ponto importante é o relacionamento que a corporação manteve com a China nestes últimos 30 anos, mantendo conexões e disponibilizando sua tecnologia também dentro do território durante o período. Um temor surgiu quando rumores apontavam que o governo tinha proibido seus funcionários de utilizarem iPhone – gerando desconforto e também acusações de “espionagem”, acalorando ainda mais o debate político entre o país e os Estados Unidos.

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