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Permissão para pirar

Sapphire quer que AMD e NVIDIA permitam criar designs mais malucos de GPUs

Ed Crisler, da Sapphire, reclamou em entrevista do controle rígido sobre AIBs no design de placas

Placa Radeon da Sapphire
Créditos: Sapphire

A Sapphire Technology é uma das parceiras mais conhecidas da AMD, por trabalhar exclusivamente com Radeon em suas placas de vídeo domésticas. A empresa, no entanto, gostaria de ter mais liberdade na criação do design de seus produtos. Não só ela, a companhia considera que todas as AIBs deveriam poder “meter o louco”.

A informação veio numa entrevista com o Hardware Unboxed, que conversou com Ed Crisler sobre diversos assuntos. Crisler é gerente de marketing para a Sapphire, e falou com o canal sobre diversos assuntos diferentes. Entre eles, sobre o atual mercado de placas, e como os usuários estão ficando sem poder de escolha.

Imagem de divulgação das placas Radeon RX 9060 XT da Sapphire
Fonte: Sapphire

“Às vezes eu realmente queria que as produtoras de chips saíssem do caminho e nos deixassem, os parceiros, só fazer nossas placas. Nos deem o chip. Nos deem a RAM. Nos digam o que precisamos oferecer para fazer funcionar com a placa. Depois nos deixem fazer as placas”, comentou Crisler, em tradução livre.

“Deixem-nos ter nos nossa diversão. Nos deixem meter o louco. Permitam que exista diferenciação de verdade. Às vezes parece que esse mercado se tornou todo muito igual.”

Série Toxic da Sapphire por limitações de hardware e preços elevados

Crisler explica que GPUs em um mesmo patamar costumar ter diferenças entre o clock mais básico e o maior OC direto da caixa entre 1,5% a 2% – algo que muitas vezes fica dentro de uma margem de erro. Na opinião do executivo, isso faz com que design, energia e nível de ruído se tornem mais importantes na decisão dos usuários, então ele queria mais liberdade para trabalhar nessas áreas.

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O assunto relembra a linha Toxic da Sapphire, voltada para modelos high-end mais extremos e que não aparece há um bom tempo. Segundo Crisler, a cada nova geração a Sapphire pensa em trazer as placas Toxic de volta, mas eles querem fazer isso podendo ser mais extremos no visual e na performance.

Modelo Toxic de placa de vídeo
Fonte: Sapphire

Essa área esbarra na questão de custos também. Modelos extremos dessa geração, como a ASUS RTX 5090 Matrix ou a Galax RTX 5090D HOF, mostram como GPUs desse nível ficaram caras, o que torna um risco maior trazer as placas Radeon Toxic de volta.

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