Vamos testar um primeiro modelo com processador Arrow Lake em notebooks aqui na redação. O modelo de testes é o MSI Prestige 16 AI+ Evo B2VM, um notebook leve para uso cotidiano da MSI com tela de 16 polegadas e equipado com a linha H, os de processadores de alto desempenho para notebooks da Intel.
- Site oficial do MSI Prestige 16 AI+ Evo B2VM
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Mas e aí, a nova geração Arrow Lake, que fez tantas mudanças na linha Intel Core Ultra, entrega mais performance? Vamos ver na prática, em nossos testes!
Duas gerações Intel Core misturadas
Os Arrow Lake H e HX foram anunciados na CES 2025, e para entender eles, é preciso entender um pouco das duas últimas gerações Intel Core. Os Arrow Lake estão em uma curiosa posição, mantendo algumas coisas que foram introduzidas nos Lunar Lake, e outras não, ficando mais parecido com os Meteor Lake, a geração anterior.
Os Intel Lunar Lake, com a série Core Ultra 200, foi o segundo “cavalinho de pau” da empresa, logo depois de já ter revirado muito de como fazia seus processadores na geração anterior, os Meteor Lake. Os primeiros Intel Core Ultra tinham introduzido múltiplos blocos independentes, com bloco de SoC com núlceos de baixíssimo consumo, bloco de chip gráfico, bloco de processamento, etc.
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E tudo isso já não estão mais nos Lunar Lake. A Intel tirou a grande quantidade de blocos e reduziu para apenas três, bem mais tradicionais. Basicamente, temos novamente só os P-Cores e E-Cores, como eram os Raptor Lake, na 14ª geração Intel Core.
Mas talvez a maior mudança dos Lunar Lake foi o Hyper-threading. Depois de décadas, a Intel está abandonando a tecnologia que viabiliza ter dois threads por núcleo. A lógica é que a empresa está mirando em mais performance por watt consumido e por área de silício usada, e a empresa afirma que consegue mais disso com, curiosamente, menos threads, mas mais performance por thread.
Outra mudança importante é o processo de fabricação. A empresa fez o processador nos processos TSMC N3B para o die com CPU e GPU, e TSMC em 6nm para a área de I/O. Nos Intel Meteor Lake ela ainda estava em 7nm dois TSMC 6N.

O notebook com Arrow Lake
Os Arrow Lake fazem uma mistura de tudo isso. Eles mantém algumas dessas características dos Lunar Lake, mas também algumas da linha anterior. As linha 200H e 200HX usam o novo processo TSMC N3B assim como os Lunar Lake, além de abrir mão do Hyper-threading, também.
Mas tem algumas características em comum com a geração Meteor Lake. Por exemplo, ela mantém aquela contagem e variedade de núcleos, com direito a núcleos de performance, núcleos de eficiência e núcleos de baixo consumo. Também não adiciona memórias embarcadas junto com o chip, mantendo a memória RAM no estilo tradicional, adicionada na mainboard.
Faz sentido manter a alta contagem de núcleos, e também não abrir mão de memórias que podem ser “upgradeadas”. Mas e o que isso trás de desempenho? Hora dos testes!
Notebook testado
Diferente dos nossos testes de desktop, onde temos mais controle sobre energia e arrefecimento, em notebooks, o notebook em si influencia na performance dos chips. Modelos mais parrudos e com mais arrefecimento extraem mais desempenho dos produtos, enquanto modelos ultrafinos tendem a restringir um pouco da capacidade.
Vamos testar o Lunar Lake no MSI Prestige 16 AI+ Evo B2VM, um notebook de porte fino e leve da MSI. Ele usa o processador Intel Core Ultra 9 285H, e como GPU usa o gráfico integrado deste chip, a Intel Arc 140V.
Especificações principais do MSI Prestige 16 AI+ Evo B2VM:
- Procesador Intel Core Ultra 9 285H
- 32GB de RAM DDR5-
- Windows 11 Home
- iGPU Intel Arc 140V
- Tela: 16″ QHD+ (2560 x 1600), 16:10, 100% DCI-P3, 400nits, IPS
- Medidas: 1.5kg de peso, 18.95mm de espessura
Testes notebook com Arrow Lake





Conclusão: vale um notebook com Arrow Lake?
Os notebooks com Arrow Lake conseguiram repetir o feito dos desktops baseados em Arrow Lake-S. Mesmo abrindo mão do Hyper-threading, eles conseguem entregar mais performance tanto em aplicações single-thread quanto até nos momentos onde essa tecnologia faria mais falta, que é ações multithread.
O ganho geracional de performance é bom, ainda melhor em cenários em que o chip gráfico integrado entra em ação também. Mas o salto mesmo acontece na bateria. A autonomia chegando a mais de 20 horas é uma eficiência e tanto, conseguindo ir para um ou até dois dias de uso antes de você precisar recarregar. E desempenho é bom, mas em notebooks, ter mais autonomia, é bom demais.
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