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situação difícil

Dev diz que indústria de games "merece morrer" se continuar como está

A indústria de games tem sido marcada por crunch, sindicalizações e um grande número de demissões nos últimos meses

Indústria de Games
Créditos: Divulgação/Anton Porsche/Pixabay

Alguns desenvolvedores têm expressado sua insatisfação sobre o estado atual da indústria de games. David Gaider, ex-desenvolvedor de Dragon Age, afirma que se for para essa indústria continuar do jeito que está, ela “merece morrer”.

David Gaider é um dos fundadores do Summerfall Studios, de Stray Gods, e um veterano da indústria com títulow como Dragon Age, Star Wars: Knights of the Old Republic, Baldur’s Gate II: Shadows of Amn, e terminando sua carreira na Bioware em 2015 depois de entregar Anthem.

Ao PC Gamer, ele critica o caminho que esse segmento tem tomado, defende a sindicalização dos desenvolvedores para que sejam protegidos das exigências das publishers, com cargas de trabalho excessivas para que um jogo AAA seja desenvolvido e entregue.

Cyberpunk 2077: Phantom Liberty
Divulgação/CD Projekt RED

“O caminho que a indústria de games e os desenvolvedores estão trilhando agora – o tipo de existência que eles têm – não precisa ser dessa forma”, disse. “Existe uma outra forma de ser. Eu só quero vê-los todos finalmente se sindicalizando e sendo tratados justamente”.

“Existe esse medo – se não tivermos todo mundo trabalhando horas extras e não fizermos jogos AAA que custam US$ 200 milhões, e o foco não estiver em gráficos foto realistas e mil horas de jogo – precisamos empacotar tudo e fazer com que todos trabalhem até a morte e essa é a única forma de fazer jogos”, critica.

Se isso for verdade, então talvez a indústria mereça morrer. Se for verdade. O negócio é que não acho que seja verdade.

David Gaider

Melhorias no ambiente de trabalho

A prática do crunch, que é o excesso de trabalho, exigindo várias horas a mais dos funcionários, não é de hoje. Esse maus-tratos têm feito com que diversos desenvolvedores se sindicalizem mundo afora, para que consigam melhores condições de trabalho.

Aliado a isso, agora vemos a impressionante quantidade de demissões que têm acontecido na indústria de games, algo que começou no ano passado e se intensificou no começo deste ano.

Porém David Gaiter acredita em uma mudança nesse sentido e já tem praticado a diferença em seu estúdio. Ele afirma que as pessoas do Summerfall Studios têm trabalhado somente quatro dias por semana.

“Você só tem que fazer uma agenda que seja realista […] Você trabalha com o tempo que tem. Você faz um jogo que toma a maior parte do tempo que você tem e o resultado é que você tem funcionários que amam o que fazem, e que não sintam que são somente um recurso para ser drenado”, finaliza.

Fonte: PC Gamer

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