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Microsoft diz que resolveu problema da computação quântica

Microsoft e Qualcomm se uniram para apresentar novidades sobre computação quântica que animou cientistas

Microsoft diz que resolveu problema da computação quântica
Créditos: Filipe Carbone/DALL-E

A Microsoft, em colaboração com a fabricante de hardware de computação quântica Quantinuum, divulgou um progresso importante na redução da taxa de erros em computação quântica. Isso significa um avanço importante em direção à viabilização comercial da tecnologia.

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Isso porque o desenvolvimento se deu por meio da otimização do desempenho dos qubits, elementos fundamentais na computação quântica. Eles são conhecidos por sua capacidade de manter simultaneamente dois estados diferentes, mas com uma tendência à instabilidade que pode levar à perda de dados.

Segundo Krysta Svore, vice-presidente de desenvolvimento avançado de quantum na Microsoft, a solução encontrada pela equipe foi criar múltiplos “qubits lógicos”, que apresentam uma maior estabilidade. Svore comparou o processo a colocar “fones de cancelamento de ruído nos qubits”.

A nova abordagem da Microsoft e da Qualcomm permitiu a transição da computação quântica do nível básico, frequentemente marcado por erros, para uma etapa mais avançada. Dessa forma, isso possibilita a realização de cálculos mais complexos e precisos.

Foto: Matthew Manuel/Unsplash

A colaboração entre Microsoft e Quantinuum resultou na criação de um sistema de virtualização de qubits. Aplicado ao computador quântico da Quantinuum, produziu quatro qubits lógicos estáveis a partir de apenas 30 qubits físicos.

Cientistas não esperavam resultados tão positivos

Esse resultado superou as expectativas da comunidade científica, que previa a necessidade de centenas de qubits físicos para gerar um número menor de qubits lógicos estáveis. O sistema mostrou uma melhoria significativa na taxa de erro, cerca de 800 vezes menor que a dos qubits físicos.

Essa tecnologia, que permite a detecção e correção de erros sem interromper a sequência de cálculos, está em processo de integração à plataforma Azure Quantum Elements da Microsoft. Ela é destinada à realização de experimentos científicos que combinam IA, computação de alto desempenho e computação quântica.

Especialistas em computação quântica, como Henry Yuen, professor associado de ciência da computação na Universidade de Columbia, consideram este avanço um indicativo de futuros marcos significativos na área, antecipando que outras empresas de computação quântica também poderão se beneficiar dessas descobertas.

Fonte: The Verge

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